​ECOCARDIOGRAMA FETAL



1) O que é o ecocardiograma fetal?
É o exame que avalia o coração do bebê antes de ele nascer



2) Para que o ecocardiograma fetal é útil?
Para diagnosticar alguma malformação no coração do bebê antes mesmo dele nascer (cardiopatia congênita).



3) É um exame invasivo?  Dói?
É realizado por um aparelho de ultrassom cujo transdutor é posicionado sobre a barriga da gestante. Portanto, é um exame indolor.



4) Quem faz o ecocardiograma fetal?
O exame é feito por um cardiologista com especialização em ecocardiografia.



5) Posso fazer o exame durante toda a gestação?
O ideal é fazer entre a 22ª e a 26ª semanas de gestação, pois neste momento a visualização do coração do bebê é mais fácil.



6) Qual a importância de diagnosticar cardiopatias no bebê quando ele ainda está na minha barriga?
Existem algumas cardiopatias que podem apresentar sintomas graves logo após o nascimento. Caso haja diagnóstico pré-natal, os pais podem programar o nascimento do bebê em um hospital que possua estrutura para cuidar do bebê logo após o nascimento (como uma UTI Neonatal) bem como para realizar o tratamento adequado do bebê (com medicamentos ou cirurgias). As UTIs neonatais são muito comuns hoje em dia e existem na maioria das cidades. Entretanto, são poucos os hospitais que possuem equipe de cirurgia cardíaca infantil, e o encaminhamento dos pacientes a estes hospitais pode demorar até semanas, comprometendo, assim, o tratamento adequado do bebê com cardiopatia. A mortalidade devido a cardiopatia foi significativamente reduzida em países que adotaram o ecocardiograma fetal como parte da rotina do pré natal materno.



7) Meu convênio cobre este exame?
A grande maioria dos convênios cobre o ecocardiograma fetal.



8) No ultrassom morfológico do bebê não é possível fazer o diagnóstico das cardiopatias?
Algumas cardiopatias mais grosseiras podem ser diagnosticadas pelo ultrassom morfológico, mas este exame não substitui o ecocardiograma fetal, visto que é realizado por um cardiologista especializado em ecocardiograma, e com muito mais experiência em avaliação de cardiopatias.



9) Cardiopatias congênitas são frequentes?
A incidência de cardiopatias congênitas é de 1 para cada 8000 nascimentos.  Apesar de rara quando comparada a outras alterações neonatais ( a síndrome de Down tem incidência aproximada de 1:1000 e o hipotireoidismo congênito de 1:2000) seu diagnóstico precoce é importante para planejar o nascimento e seguimento do bebê.



​